terça-feira, 14 de abril de 2015

Impressões de 'Songs Of Innocence' do U2


Com tudo o que está acontecendo em nosso país agora, resolvi deixar as ponderações políticas de lado e mergulhar um pouco nas vertentes musicais da banda que mais admiro, o U2. É meio irônico tentar "esquecer" da política pensando sobre uma das bandas mais engajadas no assunto, mas essa é minha forma de abstrair um pouco. Até porque já se vão 7 meses do polêmico lançamento do álbum e acho que agora é um bom momento para se tirar conclusões mais precisas sobre as músicas, esquecendo as reclamações de quem achou um abuso receber as músicas gratuitamente (isso já renderia outro texto extenso).

Começo avisando que li poucas críticas acerca do disco na época do lançamento. A grande maioria da chamada "crítica especializada" costuma ter um olhar mais genérico e superficial sobre o conteúdo analisado. O fato de eu ser fã da banda pode me tornar mais suscetível a gostar das músicas, mas não me torna cega em relação a sua qualidade. Eu não gosto de tudo o que U2 lançou, principalmente na última década (e isso também renderia outros tantos textos gigantescos e que não vem ao caso), mas sendo uma fã, consigo entender temas e intenções mais profundas que passariam batidas para os críticos. Cada um de nós - críticos e fãs - terá sua própria visão desse trabalho e nenhuma delas é melhor ou mais certa do que a outra. São pontos de vistas diferentes, pura e simplesmente.

Passadas as considerações iniciais, vamos ao álbum em si.